segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Na ONU, Dilma diz que saúde da mulher é prioridade do seu governo

dilma onuRoberto Stuckert Filho/PR.
Dilma discursou na ONU sobre ações de combate e prevenção de doenças crônicas não transmissíveis
Em sua primeira fala na ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York (EUA), a presidente Dilma Rousseff citou as políticas de seu governo na área da saúde. Segundo ela, a saúde da mulher é a prioridade, por isso há esforços para reduzir a mortalidade infantil, o câncer de mama e o câncer de colo de útero.

A presidente discursou ainda sobre ações de combate e prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão, diabetes, câncer e doenças respiratórias. A principal fala de Dilma será na quarta-feira (21), quando ela será a primeira mulher a abrir uma Assembleia Geral da organização.
Ela falou sobre a necessidade de aliar as políticas de saúde ao desenvolvimento social, já que há uma “incidência desproporcional dessas doenças entre os mais pobres”.
Dilma defendeu o maior acesso a medicamentos e lembrou que o “Brasil respeita seus compromissos em matéria de propriedade intelectual”, mas está convencido do valor das flexibilidades previstas em acordo da OMS (Organização Mundial da Saúde).
- Sabemos que [o acesso] é elemento estratégico para inclusão social. [...] Uma das primeiras medidas do meu governo foi aumentar o acesso a medicamentos para hipertensos e diabéticos no Sistema Único de Saúde. Estamos garantindo medicamentos gratuitos para essas doenças.

De acordo com ela, o programa Saúde não Tem Preço distribui medicamentos gratuitamente por meio de parceria com mais de 20 mil farmácias públicas e privadas. Outras ações foram citadas, como a criação de espaços para atividades físicas e acordos feitos com as indústrias para redução das quantidades de gordura trans e sódio dos alimentos.
O Ministério da Saúde informa que as doenças crônicas não transmissíveis representam a principal causa de morte no mundo, correspondendo a 63% dos óbitos em 2008. Cerca de 80% dessas mortes ocorrem em países de baixa e média renda. Um terço delas atinge pessoas com menos de 60 anos de idade. 
No Brasil, essas doenças respondem por 72% das mortes não-violentas, percentual que representa mais de 742 mil mortes por ano. Entre as causas, as que mais matam são as doenças cardiovasculares (31,3%), câncer (16,2%), doenças respiratórias crônicas (5,8%) e diabetes (5,2%).

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