SÃO PAULO - Ia dando tudo errado. A zaga entregou dois gols, Neymar não produziu nada e Pato falhou sempre que teve a bola nos pés. Mano também não ajudava, sacando Jadson, autor do primeiro gol brasileiro, no intervalo, para a entrada de Elano. O Brasil ia muito mal, merecia perder, mas achou um gol com Fred aos 44 minutos do segundo tempo, e evitou uma derrota para o Paraguai, neste sábado, em Córdoba. No fim, o empate em 2 a 2 acabou sendo digno de comemoração pelo futebol que apresentou o time brasileiro.
O resultado coloca o Brasil na liderança do grupo, exatamente empatado com o Paraguai, ambos com dois pontos. Equador e Venezuela jogam logo mais e, quem vencer, assume a ponta. A seleção brasileira fecha o Grupo B na quarta, às 21h50, contra o Equador. O Paraguai pega ainda a Venezuela.
O jogo. Mano Menezes surpreendeu ao escalar Jadson no lugar de Robinho. Com isso, tinha a intenção de aproximar as peças ofensivas da equipe. No jogo contra a Venezuela, o treinador entendeu que o Neymar e Robinho jogaram muito abertos, distantes de Pato. Com dois meias armadores - Jadson e Ganso -, ele pretendia dar mais liberdade para Neymar e, assim, criar mais chances de gols.
Na prática, porém, não foi isso que aconteceu. Jadson foi o espelho de Neymar, jogando aperto pela direita, enquanto o santista caía única e exclusivamente pela esquerda. O time só melhorou em relação à primeira partida porque Ganso parecia mais solto, mais à vontade no time.
Nos primeiros minutos, o Paraguai foi melhor. Logo com 20 segundos, Estigarribia chegou ao ataque pela esquerda, bateu cruzado e Julio Cesar pegou. Com 2 minutos, Barrios tocou para Santa Cruz nas costas de Thiago Silva e o atacante, cara a cara com Julio Cesar, mandou por cima, ampliando seu longo jejum de gols.
Depois, ainda que o Paraguai continuasse disposto a atacar, não assustou mais Julio Cesar. O Brasil chegou com mais perigo. Aos 11, Thiago Silva lançou Pato nas costas da zaga, mas o atacante não conseguiu o domínio. Sete minutos depois, Pato recebeu de Jadson, saiu na cara de Villar, mas não conseguiu o drible, bateu travado e permitiu a defesa do goleiro paraguaio.
O jogo voltou a cair de produção e só teve novas emoções aos 38, quando saiu o gol do Brasil. A jogada começou com Ramires, mas foi interrompida pelo corte da defesa paraguaia. Depois, a bola caiu nos pés de Ganso, que tocou para Jadson. O jogador do Shakhtar Donetsk bateu da entrada da área, no canto direito de Villar, e abriu o placar.
Apesar de ter criado as duas únicas boas jogadas do Brasil no jogo, Jadson deixou o campo no intervalo, substituído por Elano. A alteração de Mano não melhorou o time. E o gol do Paraguai saiu exatamente em um erro de marcação do santista. Estigarribia desceu pela esquerda e cruzou rasteiro. Thiago Silva errou o bote e deixou Santa Cruz de cara com Julio Cesar. Chance de ouro para o atacante bater no campo, empatar o jogo e afastar a má fase. Ele não marcava um gol em jogos oficiais desde 21 de março de 2010.
Lucas já estava à beira do campo, esperando para entrar no lugar de Ganso, quando o meia achou Neymar livre na direita da área. O atacante do Santos tinha a opção do chute ou Pato livre na área. Preferiu o drible desnecessário em Villar e desperdiçou a chance do segundo. O Paraguai não. No contra-ataque, Daniel Alves, com a bola dominada, deu bobeira na área e permitiu o bote de Riveros. Ele tocou para Santa Cruz, que rolou para a chegada de Valdez pelo meio. O paraguaio bateu prensado com Lúcio e a bola voltou para o seu peito, indo depois para o fundo das redes.
Mano mudou a alteração. Ao invés de sair Ganso, tirou Ramires e voltou à formação que iniciou o jogo. Neymar, principal estrela do Brasil, porém, seguida apagado. Nas poucas vezes que pegava na bola, era individualista demais. Tanto que, depois, foi substituído por Fred, deixando o campo sem nenhuma jogada que justificasse qualquer transferência para os grandes do futebol europeu.
Assim como contra a Venezuela, o Brasil não produziu nada no segundo tempo. Até os 44 minutos, o único lance digno de uma seleção pentacampeã do mundo havia sido uma falta batida por Elano, defendida por Villar. A derrota era o resultado mais merecido, mas, a um minuto do fim, Fred recebeu de Ganso na entrada da área, girou, bateu no canto, e empatou.
BRASIL - 2 - Julio Cesar; Daniel Alves, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires (Lucas), Paulo Henrique Ganso e Jadson (Elano); Neymar (Fred) e Alexandre Pato. - Mano Menezes.
PARAGUAI - 2 - Villar; Verón, Da Silva, Alcaraz e Torres; Vera, Ortigoza, Riveros (Cáceres) e Estigarribia (Martínez); Roque Santa Cruz e Lucas Barrios (Valdez). - Gerardo Martino.
Gols - Jadson, aos 38 minutos do primeiro tempo; Roque Santa Cruz, aos 9, e Valdez, aos 21, e Fred, aos 44 minutos do segundo tempo. Árbitro - Wilmar Rodán (Colômbia). Cartões amarelos - Jadson, Pato, Lucas Leiva, Cáceres e Lucas Barrios. Renda e público - Não disponíveis. Local - Mario Alberto Kempes, em Córdoba (Argentina).
O resultado coloca o Brasil na liderança do grupo, exatamente empatado com o Paraguai, ambos com dois pontos. Equador e Venezuela jogam logo mais e, quem vencer, assume a ponta. A seleção brasileira fecha o Grupo B na quarta, às 21h50, contra o Equador. O Paraguai pega ainda a Venezuela.
O jogo. Mano Menezes surpreendeu ao escalar Jadson no lugar de Robinho. Com isso, tinha a intenção de aproximar as peças ofensivas da equipe. No jogo contra a Venezuela, o treinador entendeu que o Neymar e Robinho jogaram muito abertos, distantes de Pato. Com dois meias armadores - Jadson e Ganso -, ele pretendia dar mais liberdade para Neymar e, assim, criar mais chances de gols.
Na prática, porém, não foi isso que aconteceu. Jadson foi o espelho de Neymar, jogando aperto pela direita, enquanto o santista caía única e exclusivamente pela esquerda. O time só melhorou em relação à primeira partida porque Ganso parecia mais solto, mais à vontade no time.
Nos primeiros minutos, o Paraguai foi melhor. Logo com 20 segundos, Estigarribia chegou ao ataque pela esquerda, bateu cruzado e Julio Cesar pegou. Com 2 minutos, Barrios tocou para Santa Cruz nas costas de Thiago Silva e o atacante, cara a cara com Julio Cesar, mandou por cima, ampliando seu longo jejum de gols.
Depois, ainda que o Paraguai continuasse disposto a atacar, não assustou mais Julio Cesar. O Brasil chegou com mais perigo. Aos 11, Thiago Silva lançou Pato nas costas da zaga, mas o atacante não conseguiu o domínio. Sete minutos depois, Pato recebeu de Jadson, saiu na cara de Villar, mas não conseguiu o drible, bateu travado e permitiu a defesa do goleiro paraguaio.
O jogo voltou a cair de produção e só teve novas emoções aos 38, quando saiu o gol do Brasil. A jogada começou com Ramires, mas foi interrompida pelo corte da defesa paraguaia. Depois, a bola caiu nos pés de Ganso, que tocou para Jadson. O jogador do Shakhtar Donetsk bateu da entrada da área, no canto direito de Villar, e abriu o placar.
Apesar de ter criado as duas únicas boas jogadas do Brasil no jogo, Jadson deixou o campo no intervalo, substituído por Elano. A alteração de Mano não melhorou o time. E o gol do Paraguai saiu exatamente em um erro de marcação do santista. Estigarribia desceu pela esquerda e cruzou rasteiro. Thiago Silva errou o bote e deixou Santa Cruz de cara com Julio Cesar. Chance de ouro para o atacante bater no campo, empatar o jogo e afastar a má fase. Ele não marcava um gol em jogos oficiais desde 21 de março de 2010.
Lucas já estava à beira do campo, esperando para entrar no lugar de Ganso, quando o meia achou Neymar livre na direita da área. O atacante do Santos tinha a opção do chute ou Pato livre na área. Preferiu o drible desnecessário em Villar e desperdiçou a chance do segundo. O Paraguai não. No contra-ataque, Daniel Alves, com a bola dominada, deu bobeira na área e permitiu o bote de Riveros. Ele tocou para Santa Cruz, que rolou para a chegada de Valdez pelo meio. O paraguaio bateu prensado com Lúcio e a bola voltou para o seu peito, indo depois para o fundo das redes.
Mano mudou a alteração. Ao invés de sair Ganso, tirou Ramires e voltou à formação que iniciou o jogo. Neymar, principal estrela do Brasil, porém, seguida apagado. Nas poucas vezes que pegava na bola, era individualista demais. Tanto que, depois, foi substituído por Fred, deixando o campo sem nenhuma jogada que justificasse qualquer transferência para os grandes do futebol europeu.
Assim como contra a Venezuela, o Brasil não produziu nada no segundo tempo. Até os 44 minutos, o único lance digno de uma seleção pentacampeã do mundo havia sido uma falta batida por Elano, defendida por Villar. A derrota era o resultado mais merecido, mas, a um minuto do fim, Fred recebeu de Ganso na entrada da área, girou, bateu no canto, e empatou.
BRASIL - 2 - Julio Cesar; Daniel Alves, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires (Lucas), Paulo Henrique Ganso e Jadson (Elano); Neymar (Fred) e Alexandre Pato. - Mano Menezes.
PARAGUAI - 2 - Villar; Verón, Da Silva, Alcaraz e Torres; Vera, Ortigoza, Riveros (Cáceres) e Estigarribia (Martínez); Roque Santa Cruz e Lucas Barrios (Valdez). - Gerardo Martino.
Gols - Jadson, aos 38 minutos do primeiro tempo; Roque Santa Cruz, aos 9, e Valdez, aos 21, e Fred, aos 44 minutos do segundo tempo. Árbitro - Wilmar Rodán (Colômbia). Cartões amarelos - Jadson, Pato, Lucas Leiva, Cáceres e Lucas Barrios. Renda e público - Não disponíveis. Local - Mario Alberto Kempes, em Córdoba (Argentina).
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